Quando a vida me deu de presente o Gabriel, comecei a pensar que valores e tradições gostaria de passar para ele, é uma coisa que me faz refletir muito. Na minha casa tínhamos sempre o costume de comer juntos na mesa, no Natal íamos todos ao banheiro e chamávamos o papai noel como se ele pudesse ouvir e só assim trouxesse os presentes! Uma coisa que eu sempre tive muito orgulho foi o álbum de fotografias que minha mãe fez quando eu nasci até completar um ano. Eu sempre disse que faria um igual para meu filho e quando o Gabriel veio me senti no dever de fazer algo realmente especial para eternizar em mim e mostrar a ele todo amor que eu sinto e a forma de transmitir a ele, além da nossa vida juntos seria através das recordações e tradições que nós Marina e Bruno vamos passar ao nosso filho. Uma coisa que tem me deixado em uma situação bastante chata é a forma como as pessoas levam essa situação, eu particularmente, comemoro os meses do Gabriel e assim será até ele completar um aninho, e eu adoro isso, é mostrar mês a mês a evolução do nosso filhote, é mostrar para ele a alegria que temos em te-lo aqui juntinho. O batizado dele seria agora em dezembro mas por falta de grana para fazer da forma que eu quero, vou adiar por um tempinho essa ideia, mas é engraçado que as pessoas mais velhas ou que não entendem o sentido da gente fazer certas coisas, gostam de nos deixar bem constrangidos com as nossas vontade, sei que deveria tocar o foda-se mas realmente me incomoda. O aniversário de um ano do Gabriel já esta em pauta e com certeza será um dia muito animado e comemorado, mas está sendo planejado desde agora, aos 3 meses do Gabriel, e fico pensando como será, se tudo que eu tenho em mente vai realmente sair da cabeça ou não. Fico irritada também como as pessoas nunca participaram da nossa vida, nunca quiseram saber de nada e malemá nos cumprimentavam na rua, hoje com o Gabriel aqui querem ser os mais presentes do mundo, querem enfiar eu, o Bruno e o Gabriel lá na casa deles, na rotina, na vida, uma coisa que nunca aconteceu antes, mas sei lá a gente vai levando, estranhando e se moldando, mas que as vezes da uma raivinha, ah dá, mas é isso virar mãe e engolir muito sapos e ceder a muitas outras coisas. E eu que sempre fui turrona...Mas é isso as tradições vão se moldando, a gente se contradizendo e a vida seguindo...
Nossa tradição!
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