sábado, 29 de dezembro de 2012

Sobre a sopinha!

Quando o pediatra do Gabriel liberou a fruta, o suco e a sopa, começou o dilema da minha vida! Como alimentar o bebê da forma correta?! Comecei aos poucos com o suco de laranja-lima, ele não gostou, vomitou! Tentei novamente no dia seguinte e nada, fomos viajar para a praia no final de semana e então demos suco de laranja-lima com cenoura e enfim foi aceito pelo bebêzinho bravo! Então comecei a dar banana amassadinha e ele aceitou bem! A sopinha é cenoura, batata e mandioquinha e os temperos são um fio de azeite, salsinha e cebolinha! Mas estou sentindo que falta alguma coisa, algum ingrediente, algum nutriente por isso fui atrás de alguma ajuda na internet e encontrei algumas coisas bem interessantes, duas matérias sobre o assunto! As duas eu encontrei no site da bebe.com.br
A primeira que encontrei foi um dossiê especial de orientação sobre a introdução dos alimentos, porções e um pequeno roteiro com dicas de horário e o que dar ao bebê naquele horário! Adorei! É interessante ter algum roteiro a seguir se não nos perdemos, ai essa rotina nunca pensei que seria assim tão regradinha!

E tem também dicas de receitas de sopinhas!

Papinha de batata, carne, beterraba e couve-flor

Papinha de carne, feijão, macarrão,abóbora e brócolis

Papinha de frango, mandioquinha, beterraba e escarola

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dias de luta, dias de glória!

Minha criatividade e tempo estão em falta e por este motivo estou deixando o blog meio desatualizado mas hoje farei a minha retrospectiva do ano e o que desejo para este novo ano que esta chegando, afinal o mundo não acabou não é mesmo?!
O ano de 2012 foi um turbilhão de acontecimentos, um ano que não tive muito tempo para prestar atenção no que estava acontecendo a minha volta e na minha vida. Logo no fim de dezembro do ano passado eu me vi na maior reviravolta da minha vida, seria mãe! Confesso que fiquei assustada e feliz ao mesmo tempo...
O ano passou voando, contei para meus pais, o Bruno viajou para o exterior, descobrimos o sexo do bebê, brigamos muito ao telefone até decidir que o Brasil era o lugar onde ficaríamos eu e o Gabriel, o Bruno então resolveu voltar para o Brasil, o Bruno chegou de surpresa, a minha barriga cresceu demais em 45 dias, o bebê mexeu pela primeira vez e eu achei que era gases (?), decidimos casar, alugamos uma casa, dois meses para o atual inquilino sair da casa, meu aniversário de 20 anos, o chá de bebê do Gabriel (não foi lá um sucesso mas foi muito útil para nós), 15 dias para o casamento o inquilino saiu da casa, reforma em pleno vapor, casamos, um mês para o nascimento do Gabriel, licença-maternidade enfim chegou, nasceu o Gabriel, o Gabriel ficou na U.T.I, 15 dias de martírio, a casa não ficou pronta, 1 mês de Gabriel, a casa ficou pronta e enfim nos mudamos no dia 28 de setembro, os dias passaram e a vida está se encaixando, hoje o Gabriel está com 4 meses e daqui dois dias é Natal! O balanço para esse ano é que tudo na vida passa e ficam com a gente as lembranças boas e recordações, esse ano foi repleto de frustrações, decepções e momentos de total desespero! Mas realmente a maturidade chegou mais rápido do que o previsto, eu só espero uma coisa para o novo ano paz, sossego e serenidade. Quero aproveitar cada momento com minha familia sem me preocupar com as pessoas a minha volta que adoram palpitar, por defeito e falar mal de mim, quero que Deus traga paz no coração das pessoas que enchem a boca para falar de mim sem ao menos me conhecer ou saber  que acontece na minha vida, pois me julgar é muito facil quero ver fazer parte do meu dia-a-dia e saber os meus motivos. O ano de 2012 foi muito bom pelo nascimento do Gabriel e meu casamento mas é um ano que quero apagar 90% e quero distancia de tudo que me fez mal nesse ano, pessoas que não se importaram em nada com qualquer sentimento ruim que estava provocando em mim quando o que eu mais precisava era carinho. Que o ano de 2013 traga muita paz, felicidade e momentos maravilhoso. Os posts deste ano não terminaram mas eu queria postar o meu balanço sobre o ano.


domingo, 16 de dezembro de 2012

Quem é a mãe?!

Faz algum tempo que eu não venho aqui falar sobre o nosso dia-a-dia, pois a inspiração ultimamente tá dificil, mas um comentário no blog que me deixou mega feliz, me inspirou e deu a maior dica: Sobre as palpiteiras de plantão! 
Todas as mulheres na face da terra mesmo aquelas que nunca pretenderam ter filhos, em algum momento, vão dar um palpite e fazer algum comentário tosco a respeito da gravidez, sobre sintomas, sobre desejos, sobre o bebê na barriga "Nossa não são dois não?! Você está gigante" e quando ele nasceu tudo se triplica o seu cansaço e os "conselhos". Alias quero deixar bem claro que os conselhos são bem vindos sim e muitas vezes uteis pois nada como a experiencia para nos trazer maturidade e facilidade com um bebê! Mas o que realmente nos deixa irritadas são aquelas perguntinhas e palpites petulantes..."Nossa não tá calor/frio?!" "Nossa você tá beliscando o bebê para ele chorar tanto?!" "Acho que o leite do peito não é o suficiente!" "Dá funchicória para ele!" "No meu tempo era diferente a gente fazia de tal forma e ninguém morreu!", existem varias perguntas clássicas....E você como mãe nova ainda ouve absurdos do tipo "Eaí vovó, tá dando trabalho as duas crianças?!" "Uma criança cuidando de outra!" 
Ninguém pensa o quanto isso irrita e alias esquecem o quanto é chato você ficar ouvindo perguntinhas bobas em um momento tão complicado que é se adaptar a nova vida, as mamadas da madrugada, as trocas de fraldas, os banhos, cuidar de alguém tão dependente de você! Como disse as vezes é até bem vindo, mais saibam respeitar as mães e não façam perguntas sem nexo e constrangedores, os palpites só diga quando lhe for pedido porque você pode confundir ainda mais a recente mãe! A educação dos filhos só diz respeito a nós os pais e quando somos confrontados a forma que estamos educando ou maternando, isso nos deixam irritados e nos transformam em mães irritadas e agressivas, afinal você gosta que alguém que não conhece o seu dia-a-dia venha dizer se você está fazendo certou ou errado?! Afinal o que é errado para você pode ser certo para mim, então mantenha-se na espera de um pedido de ajuda, um conselho mas não confronte a autoridade de uma mãe ou pai, principalmente na frente de seus filhos! Se eu quiser que meu filho use fraldas de pano, brinque de boneca, sei lá, se eu quiser que ele seja o contrario de uma educação tradicional o problema será nosso, mãe, pai e filho e é isso que as mães querem, respeito em relação ao que deu certo para elas ou não! 
Uma pagina muito legal do facebook é a Maternidade da Depressão e eu passo um tempão rindo com as postagens. E é justamente essa a maior queixa dos posts, sobre os palpites alheios, vejam só:











Obs. 1: Obrigada Maria pelo seu comentário no blog, primeira mamãe participando e dando uma dica, super legal, só tinha outro comentário mas não a respeito do post de mamãe! Afinal mães se entendem de uma forma ou de outra! Espero que tenha gostado do post sugerido, tentei extrair o que mais me irritava em relação aos palpites!

Obs 2: Não quero que ninguém pense que o post foi uma indireta ou direta e muitos menos uma agressividade em relação a ajuda que as pessoas querem/tentam dar e sim algumas coisas e perguntas que já me irritaram muito!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Culpa, não!

Comprei essa semana algumas revistas e entre elas está Pais&Filhos, uma revista muito boa, que me dá varias dicas ótimos com o bebê! A revista tá com uma campanha que eu adorei demais que diz a respeito da culpa que as mães sentem e que pesa demais no relacionamento delas com seus filhos e na própria visão que ela tem sobre si no quesito maternal! Eu sou bem sincera e tenho varias culpas em relação a minha gestação e sobre o nascimento do Gabriel, coisas que realmente me incomodam e por vezes me deixam muito magoada! As frustrações da maternidade são complicadas mas por vezes são intensificadas pelas pessoas a nossa volta com perguntas desnecessária e por muitas vezes feitas sem nenhuma intenção de nos magoar! Na minha gravidez houveram tantos acontecimentos que eu não curti a gestação, não fiquei fascinada com o mundo do bebê e muitas vezes neguei a gravidez, me sinto culpada cada que vez que me lembro de chorar e dizer que não gostava da gestação, do bebê e por tudo que eu estava passando. Ah mas se eu soubesse o quanto seria feliz ao lado desse neném, mas nós temos que aprender na prática e dar espaço para as coisas fluírem para tudo se encaixar em seu devido lugar! Quando o Gabriel nasceu e foi parar na U.T.I fiquei muito sentida e me culpei demais sobre não poder pega-lo no colo, receber visitas, tirar fotos com ele no meu colo na maternidade, não poder amamenta-lo, já me culpava até do parto que optei, cesárea, tantas pessoas falavam: tenta o normal! Será que se fosse o normal tudo isso teria acontecido?! Meu filho sofreu uma separação tão repentina, será que ele se sentiu só?! Quanta culpa, meu Deus! Mas a culpa não para por aí, a amamentação exclusiva realmente eu me senti tão pressionada com tantas coisas por fazer, por pensar, sem paz para nada e amamentar após a chegada em casa foi tão difícil  cobrada, complicada, desisti na primeira vez que aconteceu algo errado, desisti de lutar pelo meu bebê tomar apenas o meu leite, me sinto péssima e não preciso de julgamentos por isso! Mudei de pediatra por achar que pagar a consulta tava caro, me senti culpada por pensar apenas no meu bolso e não seguir com aquele pediatra maravilhoso, encontrei uma do plano de saúde que deu uma mega enfase: "Marcar a consulta apenas após um mês da anterior se não o convenio não paga, viu?!" Me senti uma péssima mãe. Terei que voltar ao trabalho e por mais que adore o trabalho, eu amo meu filho, amo acompanhar suas aprendizagens e suas gracinhas, não queria de forma alguma coloca-lo na creche antes do primeiro ano, mas a necessidade me obriga! Eu só fico aflita em como a sociedade cobra de nós mães, principalmente as mais novas, cobram desde a descoberta da gravidez, primeiro somos novas demais, depois somos relapsas, poxa cuidamos do nosso filho como nossas mães, avós cuidaram da gente, afinal são os nossos exemplos mais próximos e por que não confiar?! Nos cobramos demais e sentimos culpas demais, quando seremos livres e poderemos ser aquilo que nós nos sentimos mais confortáveis para fazer/ser?!