segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Cortando o cordão!

Estou a um bom tempo para escrever a respeito deste assunto, um tema que hoje se mantem muito presente para mim. Em setembro, estava fazendo um curso na Av. Paulista e descobri que estava na ultima semana de um documentário que eu estava louca para assistir. O renascimento do parto! Um documentário sobre o sistema de saúde atual no Brasil em relação ao parto. Fomos eu e o marido, porque na minha humildíssima opinião o filho, a gravidez, a família é dos dois e tudo que vem para somar é bem vindo, e o meu marido companheiro que é foi na maior felicidade comigo. Tirando a parte que a gente se perdeu e chegou dez minutos atrasado, fiquei/ficamos tocados e mudamos muito a nossa opinião sobre a forma de nascer. Se quisermos mudar o mundo temos que estudar, aprender, compreender e querer. A melhor forma de mudar o futuro é começar pelo inicio da vida, dando respeito aquele serzinho que esta dentro de você. Quando eu estava gravida muitas pessoas falaram a respeito do parto normal e eu bati o pé e disse eu vou fazer cesárea! Eu fiz e quem nos acompanha sabe muito bem o que aconteceu: bebê atermo, bebê com problemas respiratórios, hipertensão pulmonar, separação precoce, não amamentei na primeira hora de vida, bebê entubado, quinze dias de uti, enfim... 
O documentário/filme mostra a cena obstétrica no país, no desrespeito com a mãe, pai e principalmente e acima de tudo com o bebê! A falta de informação é o principal motivo para as taxas de cesárea do pais chegarem a quase 90% na rede particular...O médico que manja tudo é o primeiro a te induzir a isso, é o primeiro que diz que o parto normal é anormal e a cesárea é indicada. Não quero ser xiita mas ao mesmo tempo queria que as pessoas enxergassem do meu angulo, meu filho nasceu a termo porque o ultrassom na reta final é muito impreciso e varia demais. O médico e o exame estavam marcado 39 semanas e um dia, o Gabriel nasceu e estava de 37 semanas, para o desenvolvimento deles em duas semanas é enorme! Como em tudo que faz a sociedade pensar fora da caixinha é um enorme processo para compreensão e enfim entendimento de tudo. Talvez se não tivesse passado o que passei com meu pequeno filhote talvez não me interessasse pelo assunto? talvez. A realidade é que depois que me tornei mãe decide ir atrás das coisas que realmente importam, fiquei mais humanista em relação a uma série de coisas. Acredito que os pais devem sim saber o que é melhor para os filhos mas certas coisas devemos pensar antes deles nascerem. Quem assistiu ao filme me entendera, quem não assista, pois é um filme de utilidade publica, deveria passar no lugar da novela! Sinceramente, devemos sempre buscar o que é o melhor sempre, ponderar, pensar e enfim decidir o que é melhor! Hoje te digo que se tiver um outro filho gostaria de ter a estrutura de ter um filho em casa, na agua, chuveiro, minha cama...não importa, mas na minha casa, no nosso ninho. Nada de um hospital, nada de induzir, de marcar, quem sabe a hora certo é apenas o bebê e não nós. Não somos Deus para induzir, nosso corpo esta no comando. O hospital segue uma série de protocolos inúteis apenas para não perder o controle das coisas, que são incontroláveis. Logo mais será lançado o DVD do documentário e é claro que eu terei ele em casa! Mais informações acessem: www.orenascimentodoparto.com.br

Fica aqui os mitos criados por médicos para te induzirem a uma cesárea:











Um trecho para quem está curioso: 




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